30/08/2012

OITO EM PONTO Architecture & Interiors

Deixo-vos dois tralhados da dupla de decoradores do Porto - Artur Miranda e Jacques Bec.
Conjugam, em perfeita simbiose, elementos de decoração cosmopolita e revivalista.








28/08/2012

Sala de Estar * Living room

Divisão que aconchega a família e amigos, é um espaço para ser vivido à vontade, cumprindo várias funções. Deixando de seguir estilos pré-determinados, e passando a reflectir a personalidade dos seus donos, a sala de estar precisa acolher com conforto e descontracção os moradores e receber com charme os amigos.
João Armentano, decorador brasileiro, deixa-nos um exemplo de perfeita simbiose com as áreas externas, trazendo a beleza do jardim para dentro da sala.


Paineis de nogueira deixam o espaço acolhedor para abrigar com aconchego os moradores e receber com requinte os amigos

Aberta para a área externa, a sala tem luz natural e paisagem do jardim

De acordo com a opinião deste decorador, e com a qual concordo plenamente, uma divisão banhada pela claridade do dia é convidativa e ganha movimento, mudando a sua aparência conforme o horário.

"Valorize janelas, portas e demais entradas de luz e ventilação. Não as esconda atrás de cortinas e, se topar uma reforme, aumente o tamanho e o número das aberturas. Assim, além de conquistar mais luminosidade, seus ambientes passam a ser uma extensão visula das áreas externas, trazendo a beleza do jardim para dentro da sala".

"Para a noite, tenha uma iluminação que reproduza as nuances da luz natural. Distribua pontos de luz difusa, criando mancha luminosas suaves, que iluminam sem ofuscar".


A mobília transita entre o moderno e o contemporâneo, seguindo uma ordem despretensiosa

Espelhos, que duplicam a luz, são elemento constante nas salas decoradas por João Armentano
 
Para deixar mais charmoso aquele canto escuro da sala, nada melhor do que uma parede espelhada ou peça solta, apenas encostada à alvenaria. Além de aumentar a luminosidade, o recurso ajuda a ampliar visualmente o espaço.

E porque não duplicar a linda vista da janela? Instale o espelho voltado para a paisagem e, mesmo de costas para o jardim, poderá desfrutar das folhas dançando ao vento ou do pouso dos passarinhos.

22/08/2012

Marcas Portuguesas de Design

Paula Sousa fundou a MUNNA em Setembro de 2008 e foi lançada na London Design Festival. Esta é uma marca especializada no desenho autêntico das suas produções, resultado do know-how de um grupo de artesãos que aposta na qualidade de criações de inspiração clássica. Paula Sousa confessa que com a marca MUNNA tentou fazer o melhor com a realidade da indústria e do design português, criando um encontro com as suas convicções, a capacidade criativa dos designers e marketeers e, sobretudo, a técnica produtiva de artesãos e marceneiros. A MUNNA tem produção própria através de uma equipa de artesãos apaixonados pela qualidade e detalhe e que utilizam técnicas de alfaiate para estofar mobiliário.

A direcção criativa e alguns modelos são desenvolvidos por Paula Sousa, mas a MUNNA trabalha com mais designers e muitas das peças da colecção Fetiche tem assinatura da designer Mónica Santos. Pode encontrar a Loja Munna, uma das marcas mais procuradas a nível nacional no Hotel Infante de Sagres na Praça D. Filipa de Lencastre, no número 62 no Porto.

A marca Portuguesa de mobiliário, MUNNA, está nomeada pelo segundo ano consecutivo para os Prémios Internacionais de Design e Arquitectura 2012.
A marca que está prestes a completar quatro anos de existência recebe a nomeação da iniciativa promovida pela revista inglesa Design et al pela poltrona Becomes me e o sofá Josephine.



A marca GINGER & JAGGER foi criada este ano e lançada em Milão, no mês de abril, no Salão Internacional do Móvel. Tem como objetivo contribuir para a afirmação do design português.

É uma marca descontraída, poética e de espírito livre que abre as portas a um universo de design que resulta do contacto com a natureza. A motivação da marca vem da natureza e do desejo de trazer para os espaços interiores toda a sua pureza e beleza.

A marca destina-se a pessoas sensíveis a este universo e que o sentem de perto. Uma marca de luxo, descomprometido e não ofensivo, porque luxo nos dias de hoje é ter tempo para apreciar a beleza ao nosso redor. O plano estratégico é a exportação e internacionalização, o mercado é o mundo.


BOCA DO LOBO é uma marca portuguesa criada em Rio Tinto. A marca foi fundada em 2005 pelo designer de produto Amândio Pereira e pelo designer de interiores Ricardo Magalhães.
A Boca do Lobo é assim uma marca de referência no sector do mobiliário em Portugal. As peças têm uma assinatura vanguardista e extravagante, vindo assim marcar uma viragem no design português. De Londres ao Dubai, esta marca já foi representada em vários países expondo o seu mobiliário nas mais concorridas feiras do sector e elevando o design português.
A marca posiciona-se como mobiliário exclusivo o qual conjuga tradição artesanal com design contemporâneo.
Todos os seus produtos são feitos a partir de materiais de alta qualidade, incluindo madeiras maciças trabalhadas à mão por artesãos de longa experiência, revitalizando assim a arte da marcenaria. Os acabamentos são igualmente um selo da identidade da marca garantindo a autenticidade, qualidade e modernidade das peças.
O reconhecimento da Boca do Lobo resulta sobretudo da sua aposta na internacionalização e no reconhecimento prestado pela imprensa. Assim sendo a marca já fez matéria em várias publicações nacionais e internacionais de destaque, como Vogue Living, Deco Marie Claire, Architectural Digest, Casa Cláudia, Elle, Design Today. 




21/08/2012

"Fallingwater House" by Frank Lloyd Wright

O meu primeiro contacto com a arquitectura, há muitos anos atrás, foi através do estudo do trabalho do arquitecto americano Frank Lloyd Wright e da sua obra prima "Fallingwater House", ou a Casa da Cascata. Um dos arquitectos mais completos de todos os tempos é, sem dúvida, uma das minhas maiores referências.

A Casa da Cascata ergue-se como uma das maiores obras-primas de Wright tanto pelo seu dinamismo como pela sua integração com a impressionante envolvência natural. A paixão de Wright pela arquitectura japonesa foi fortemente reflectida no desenho da Casa da Cascata, particularmente na importancia da interpenetração dos espaços interiores e exteriores e na forte ênfase colocada na harmonia entre o homem e a natureza. Tadao Ando disse uma vez: "Eu penso que Wright aprendeu o mais importante aspecto da arquitectura, o tratamento de espaço, da arquitectura japonesa. Quando visitei a Casa da Cascata na Pensilvânia, encontrei essa mesma sensibilidade de espaço. Mas havia ali os sons adicionais da natureza que me atrairam".

A construção do edifício, iniciada em Abril de 1936, está feita de tal forma que as quedas de água só podem ser vistas quando se está de pé na varanda do piso mais alto. Este tipo de mistério de arquitectura geométrica intrigou o próprio arquitecto Wright.
A extensão do génio de Wright em integrar cada detalhe deste desenho apenas pode ser sugerido nas fotografias. Esta residência privada, organicamente desenhada foi pensada para ser um refúgio natural para os seus proprietários.
A casa é bem conhecida pela sua ligação com o lugar: está construída no topo duma queda de água activa que corre por baixo da casa. A lareira com fogão a lenha na sala de estar é composta por rochedos encontrados no sítio e sobre os quais a casa foi construída — um conjunto de pedras que foi deixado no local sobressai ligeiramente aravés do pavimento da sala de estar. Wright tinha pensado inicialmente que estas rochas seriam cortadas rente ao chão, mas este tinha sido um dos pontos favoritos da família para apanhar sol, pelo que o Sr. Kaufmann insistiu que fossem deixadas como estavam. Os pavimentos de pedra foram encerados, enquanto o fogão de lenha foi deixado ao natural, dando a impressão de rochas secas sobressaindo dum riacho.
Interior da casa, com uma área de estar, com mobílias desenhadas por Wright
A integração com o cenário estende-se até aos pequenos detalhes. Por examplo, onde o vidro encontra as paredes de pedra não existe friso de metal; em vez disso, o vidro é calaftado directamente na pedra. Existem escadas que descem directamente para a água. Na "ponte" que liga a casa principal ao edifíco dos hóspedes e dos criados, uma rocha natural pinga água para dentro, a qual é então directamente devolvida. Os quartos são pequenos, alguns mesmo com tectos baixos, talvez para encorajar as pessoas a sairem para as áreas sociais abertas, molhes e espaços exteriores.

O riacho activo (que pode ser ouvido constantemente por toda a casa), redondezas imediatas e paredes e terraços em consola de pedra extraida localmente (lembrando as formações rochosas vizinhas) destinam-se a estar em harmonia, em linha com o interesse de Wright em fazer edifícios que eram mais orgânicos e os quais, desse modo, pareciam estar mais envolvidos com as redondezas. Apesar da queda de água poder ser ouvida por toda a casa, não pode ser vista sem se sair ao exterior. O desenho incorpora amplas extensões de janelas e as varandas estão fora da salas principais dando uma sensação de proximidade das redondezas. O clímax experiencial ao visitar a casa é uma escadaria interior que desce da sala de estar permitindo um acesso directo à correnteza abaixo da casa.



Na época da sua construção, em Abril de 1936 e concluída em Outubro de 1937, a Casa da Cascata custou 155.000 dólares (75.000 dólares para a casa, 22.000 para os acabamentos e mobiliário, 50.000 para a casa de hóspedes, garagem e alojamento dos criados e 8.000 para os honorários do arquitecto).


Espelhos

Os espelhos são uma óptima opção na decoração, qualquer que seja o estilo adoptado. Os espelhos são especialmente aconselhados para divisões de casa pequenas (hall, por exemplo), uma vez que dão a sensação de amplitude de espaço.

No Feng Shui, os espelhos são utilizados para deflectir energias. Na cozinha, por exemplo, o fogo do fogão, por ser yang, pode ser espelhado para toda a casa trazendo boa sorte e prosperidade. Espelhos do lado de fora de uma construção podem ser estrategicamente posicionados para evitar que más energias invadam o local.













17/08/2012

Salas

Três ideias de duas decoradoras conceituadas - uma é portuguesa, a outra estrangeira - Maria Barros e Maria Killam.


Maria Barros












Maria Killam