11/07/2013

JetClass - Marca Portuguesa de sucesso internacional

Já aqui vos falei de outras três marcas portuguesas de sucesso internacional - a MUNNA e GINGER & JAGGER e BOCA DO LOBO.

Hoje vou falar-vos da JETCLASS, que recentemente revolucionou, com a sua nova gama Opium, o mobiliário Design Art de Luxo, na iSaloni em Milão !

Jetcass é uma marca de mobiliário de luxo com design exclusivo e original.
Criada em 2001, resulta da carreira do fundador, Agostinho Moreira, alicerçada na tradição familiar de várias gerações e fortalecida numa evolução profissional construída no sector do mobiliário.
Inspiradora, icónica e tradicional: é assim que a Jetclass se define desde a sua criação em 2001, na cidade de Valongo – Portugal .

Ao longo do tempo a Jetclass tem levado as suas peças a todas as partes do mundo, como forma de representação de um estilo de vida. O calor da madeira e mestria do trabalho manual trazem até ao consumidor obras de arte e peças autênticas.

A paixão da marca pelo detalhe é bem visível nos acabamentos ancestrais, nunca esquecendo também a preocupação com o meio ambiente.

O mobiliário "inteligente" em que a automação residencial com tecnologia avançada permite que múltiplas funções possam ser controladas remotamente, são um reflexo da inovação e da alma da marca. Parcerias com faculdades potenciam a integração constante de inovação.



A Jetclass distingue-se como a única marca que revitaliza o clássico intemporal, trazendo-o para a contemporaneidade dos novos tempos. Cada coleção é um capítulo de um livro de histórias em que se mistura beleza única com qualidade artesanal feita de detalhe. Aposta em coleções de desenvolvimento próprio e gamas com assinatura de autor, entre personalidades e designers reconhecidos.

Icónica, elegante, sofisticada e requintada esta é uma marca de desejo, em que se entrevê a paixão pela perfeição. Cada detalhe das suas peças torna-se assim um mistério por desvendar.





Aparador pintado à mão




















Entrevista (retirado do artigo "Móveis High Tech Made in Portugal" publicado na edição nº 1030 da revista Notícias Magazine) :

Fernanda Moreira é pessoa de fibra. É das poucas mulheres no activo, a mandar num sector dominado por homens: o mobiliário. Na direcção da Jetclass desde 2001, Fernanda tem fala rápida e despachada. Em meados de 2011, os móveis tecnológicos da Jetclass trouxeram um destaque fora do comum à empresa. Não é todos os dias que se encontram móveis - totalmente feitos em Portugal - com tecnologia avançada accionada por controlo remoto. Imagine um espelho da sua sala com um televisor por trás. Ou um móvel que se abre com comando electrónico e se transforma em bar.
Esta gama de mobiliário high tech surgiu, muito naturalmente, através de uma ideia: "Há culturas que não gostam que haja um televisor à mostra na sala de jantar e assim ele fica ali escondido atrás do espelho enquanto estão a conviver à mesa", conta Fernanda. "Queremos sempre inovar e surpreender o cliente. Tentámos não ir pelo óbvio e criámos o nosso próprio estilo, o estilo Jetclass, que já consegue ser reconhecido."
Para além de os móveis serem feitos em Portugal, na fábrica de Valongo da Jetclass, a domótica (que faz funcionar o mobiliário high tech) é também desenvolvida em solo nacional. "São mecanismos criados especificamente para a Jetclass. Isto não existe por aí no mercado. Os aparelhos com alta tecnologia funcionam por domótica que é criada e monitorizada a partir da própria empresa. Somos nós que fazemos aqui tudo", explica Fernanda Moreira. "Se existirem problemas electrónicos, como o comando não funcionar, nós recebemos aqui a informação de qualquer anomalia, registada em qualquer parte do mundo, e arranjamo-la a partir daqui." E, no caso de a luz falhar, existe uma bateria que garante o funcionamento da parte eléctrica. No final, este é um produto cem por cento nacional.
Noventa por cento da produção que sai da fábrica da Jetclass em Valongo é para exportar. "Espanha era um dos melhores mercados mas a crise fez-nos perder clientes", adianta. Aliás, o segredo do sucesso actual, em tempo de crise, foi "ter aberto as portas a mercados emergentes", como Angola, Rússia, Índia ou Dubai.
Por norma, não trabalham directamente com os espaços a mobilar ou decorar, mas os produtos são escolhidos por designers e arquitectos. "Nem sabemos para onde vão, mas depois ficamos a saber que estão em casas protocolares, lojas, hotéis ou restaurantes de luxo." Apesar de ser uma empresa de mobiliário, a Jetclass também tem peças de decoração e faz acabamentos consoante os pedidos dos clientes.
"Os nossos clientes têm dinheiro", diz Fernanda com frontalidade, explicando por que não estão a sentir muito a crise. Dá como exemplo os grafitados, móveis de vinil e graffiti reais. "É uma marca nossa. Muitos têm o vinil colocado nas peças de mobiliário, mas o grafitado é nosso. Temos um graffiter que vem cá pintar." Pela exclusividade, estes não são móveis para todas as bolsas. O quadro que se abre para poder ver televisão, aproveitando espaço, pode custar dez mil euros. Se, em vez do espelho, quiser uma pintura grafitada original, poderá ficar pelos 12 a 15 mil euros. "Alguns clientes gostam das peças por serem diferentes e pelo luxo que representam, outros pelo aproveitamento de espaço ou porque querem algo diferente."
Os telefones não pararam quando se soube que a Jeclass tinha feito um berço para o filho de Cristiano Ronaldo. A pequena cama de bebé faz parte da linha de criança, que vende sobretudo para Inglaterra e França. Já havia uma ligação com a irmã de Cristiano, Cátia Aveiro, que também pediu um berço igual para o filho Dinis. "Mandaram personalizar cada um dos berços com os nomes dos meninos", diz Fernanda Moreira. A estes famosos berços também estão ligados os nomes da cantora Luciana Abreu e do futebolista Yannick Djaló, que quiseram um idêntico para a filha Lyonce Viiktórya - todo o mobiliário do quarto da criança tem a assinatura da Jetclass. Depois de entrarem no mundo do futebol, a palavra foi passando e também já venderam peças para o empresário Jorge Mendes e para o seleccionador nacional Paulo Bento.
Para 2012 está prevista a conclusão da nova fábrica da Jetclass, perto da actual, em Valongo. A empresa emprega 55 funcionários e a facturação é de dois milhões e meio de euros por ano. O segredo? "Mantemos uma relação de proximidade com o cliente, para saber as suas necessidades, e depois tentamos inovar. Há sempre quem copie, mas, como eu digo, quem copia vem atrás de nós", remata Fernanda Moreira.


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